sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sarau CAPS




Olha, normalmente eu gosto de sextas-feiras, mas essa tem um gostinho a mais; acabei de voltar de um sarau muito especial, com pessoas especiais, criando um universo à parte dos problemas e pressões que o dia-a-dia nos obriga a enfrentar. Fazer e participar de um sarau assim nos dá ânimo para seguir a vida com mais otimismo e vontade. Ontem a participação foi do grupo do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial de Taquara), onde a arteterapia é desenvolvida, fazendo com que os pacientes transformem sua realizade em arte. No sarau, ontem, mostramos um pouquinho da força de vontade desse pessoal (alunos/pacientes, professores/atendentes), num momento de troca e até confusão, onde já não sabemos se ensinamos ou aprendemos, mas certamente crescemos muito, todos.
Obrigada a todos os presentes! E seguimos, persistentes com o sarau. O convite, como sempre, está aí; Apareçam!
Abraços.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ah tá, né?!
Não me guentei e voltei hoje.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u719524.shtml
Vaticano perdoa os beatles?! aha! Piada então!
Perdoa pelo quê, me pergunto...
Por terem sido um marco na história da música?
Por criarem canções que até hoje (e certamente por muitas décadas ainda) encantam nossas almas?
Pordoa por terem elevado nossas mentes ao refletir sobre guerras, abusos, mentiras e ilusões que nos cercam?
Por abrirem nossos corações para o amor?
Logo o Vaticano, cheio de erros e preconceitos (assim como todos na superfície desse planetinha azul), perdoa 4 caras extremamente sensíveis, que sentiram o mundo e trasformaram suas sensações e vivências em música, um som divino?
Ok, se os Beatles foram perdoados, nunca teremos chance, nós, que temos talento e capacidade para também criar, mas deixamos de lado nossos sentimentos e preferimos a omissão para evitar a dor e para encher nossos bolsos com que o salário do nosso emprego tráz. Pena que não enchemos também nosso espírito com caridade e sabedoria, assim como os Beatles.

A pergunta que mais me aflige agora é: Quem perdoará o Vaticano por tudo que ele fez? Sem nem ao menos ter nos dado o "Twist and shout"?!

Minha escrita

É isso aí, preserve a saúde
e acabe com sua vida!
Não acredito num pulmão limpo
e numa mente pela metade.
Pra mim, o fígado intacto
é o mesmo que páginas em branco na história.
Só é verdade o que se vê.
Só é real o que se sente.
Nossa compreensão depende da velocidade.
Não se trata de ter o que contar pros netos
(que netos, aliás?!),
podemos partir daqui amanhã mesmo.
É sobre ter do que se orgulhar,
É saber que o tempo que passou
foi usado e muito bem.
Cada situação, cada momento,
é um capítulo novo.
Quero uma enciclopédia com 8 volumes,
Não um gibi.
Mas, senhor autor,
lembre-se de omitir alguns fatos,
nem tudo é publicável.
não quero assustar as criancinhas!
O que faço e o que fiz,
foi tudo para mim,
não interessa a ninguém.
Meus fatos e meus feitos,
feitos, de fato, por mim.
Alguns amigos sabem,
pode ser que um dia eu conte,
ou que tudo fique escondido.
O bolo todo,
recheio, cobertura e massa.
Se a fôrma for os meus sonhos,
jamais comerei o bolo todo,
de tão grande!
A vida tem que ser mesmo um doce.
uma viagem, uma loucura,
não só um livro,
um livro e uma passagem então.
Ou um ticket de metrô
R$ 10,00 para o táxi,
a carona de um amigo.
O que importa é sair de casa,
caminhar, correr,
respirar o que as novas ruas te trazem.
O corpo padece,
mas a alma se eleva.
Então o corpo vive também.
A harmonia vem com o tempo,
ou se esvai,
se o que tu procuras é o caos.
Tanto faz,
guerra ou paz,
o que importa é o capítulo de agora.
O final ninguém prevê,
mas o ápice da história
é criado por nós!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mentiras no pé do chinelo.

Putz! É dia da mentira e eu acreditando no que digo...
Minto.
Até parece que a mentira tem dia. Não parece, mas mentimos sempre. Nossas vidas são mentiras. O ar que é solto por nossos pulmões é mentira. É mentira a nossa idade, nossa sagacidade, nossa culpa e nossos arrependimentos.
A verdade existe, em algum lugar enterrada, mas existe (dizem). Eu, que acredito até na mentira, acredito nela também. É verdade! Não minto! Mas se todo mundo mente, estarei eu sendo sincera? E ao questionar minhas declarações, será verdade? Tão funda, será que ela ecoa de seus esconderijos e sussura algo de real em minhas palavras (pena que escritas e não gritadas aos quatro ventos)?
Sendo assim, podemos então instituir o Dia da Dúvida. O dia em que duvidaremos de tudo, da verdade e da mentira, do que vemos e do que fica obscuro aos nossos olhos, das nossas certezas e também da dúvida, no seu dia.
Daí alguém, filosoficamente, me diz: "mas eu duvido muito, todos os dias". Ah! Então tu não mente muito, muito tempo. Mente um dia só, por acaso? Aham! Certamente! Não faz sentido comemorar a mentira, como se ela fosse restrita a um só dia.
Sejamos sinceros nesse dia da mentira. Tentemos hoje, ao menos, não mentir! Ilógico, eu sei, até idiota essa possibilidade, mas inocentemente em busca de algo de coração.

Ok, eu confesso, menti. Foi na segunda, ou quinta linha desse texto. Nem eu mesma acredito no que digo. Deixem quieto!

Imagens do Sarau do Circo!






Grandes momentos do nosso último sarau, o Sarau do Circo!
Quando nossas almas estão pesadas, quando nossos olhos cansam de ver o mal, quando respiramos fundo e o que vem é poeira, paramos e deixamos nossos corpos e almas encantarem-se com o Circo.
O Bem nos encantou!
O bem nos encanta!