quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Até onde vai. Se eu for...



Preciso falar sobre o Natal, os dias passam e eu esqueço disso; tanta coisa na mente, só o Natal me foge (bem que poderia trocar uma letra nessa palavra...), penso num tapete novo, penso na biografia do Scott Weiland que eu quero, penso na cor do esmalte que vou usar, penso em um dos fones de ouvido que acabei de queimar (Hell!), mas no Natal, nada...
Agora pensei no chimarrão frio que estou tomando.
Raios... nada disso tem a ver com Natal...
É normal sentir algo diferente, falar de coisas boas, rememorar o ano que passou e planejar o próximo, mas eu ainda não sinto. O ano não acabou pra mim. Estranho. Não sou assim. Eu mudo no Natal. Eu sinto o Natal. Luzinhas me fazem chorar de emoção. Vermelho e verde formam uma grande combinação pra mim. Em recente ida ao shopping, para a vergonha das amigas que me acompanhavam, eu me despedia com um "Feliz Natal" para cada vendedora que nos atendia. Ainda acredito nisso tudo, só não sinto.
Li hoje que o cérebo se acostuma com as coisas e já não dá tanta atenção ao que se repete, mas o meu cérebro nunca foi tão independente; sempre consultou o coração antes de proceder! Não quero me acostumar ao Natal! Quero viver cada Natal achando tudo lindo e absorvendo a história (verídica ou não) com todo seu significado!
Espera...
Estou sentindo algo... a luz falhou (o velho índio do Castaneda diria que foi um sinal!), sim, um sinal de que a tempestade se aproxima, vai chover aos montes, o céu escurece. Mas não é isso. Ou não é SÓ isso.
Ao parar pra tentar sentir o Natal, algo me animou. Deve ser isso, eu não tinha parado ainda! Aaai, a velha briga com o tempo.
Me sinto mais leve, posso sorrir a qualquer momento, para qualquer um, até para a parede. "Olá parede! Como você está bela hoje! Mudou de cor? Está com um brilho diferente...". Só a natureza mesmo para me fazer parar e simplesmente sentir. Só sentir. Como Kerouac e os beats todos fariam. Estou sentindo. O Natal. O vento. A música (mesmo que em um fone só). As cores. Tudo que me cerca fala, vibra. Estão todos vivos! E comemorando o Natal!
Pois que assim seja! Um Natal vivo pra todos! Cheio de sensações novas para ativar o cérebro, cheio de baladas pra embalar os corpos, cheios de sorrisos para pulsar os corações e cheio de alegria para gerar abraços!
Um abraço, o desejo de um Natal abençoado e até breve! E que venha 2012 com todas suas promessas!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Na parada certa.



O tempo sempre foi um problema pra mim; a falta ou a demora dele sempre me perseguiram. Acredito que isso ocorra com a maioria das pessoas, mas elas não param, por falta de tempo, para pensar sobre isso; ou até pensam, mas rápido, para não perder tempo. Acontece que eu desafio o tempo a me dar mais tempo, paro e jogo na cara dele que quero e posso parar para pensar sobre ele ou sobre o que eu bem entender e não será o tempo que me fará parar, até porque ele próprio não para!
Daí me jogo, me quebro, corro, corro, corro e encontro o tempo, mas nunca é o tempo que eu quero; tipo presentes de Natal, sabe?! Corremos feito loucos para comprar tudo e na hora sempre felta algo, ou fica pequena a numeração do presente, ou veio falhado ou arranhado: troca. Acontece que na vida real não existe troca. Eu, por exemplo, trocaria boas horas de sono por mais horas livres, horas pra mim, seja com amigos bebendo num bar ou sozinha, lendo meu livro do momento. Troco, troco horas de briga pela direção que deve ser tomada, por horas discutindo o futuro da humanidade. Troco longas caminhadas por viagens a lugares nunca vistos. Troco papos rápidos na parada do ônibus por conversas sinceras com velhos amigos. E novos também. Troco muitas coisas, negocio, não me importo que esteja usado, antes algo que já viu o mundo e sabe como funciona, que algo travado por falta de uso.
Agora, se tem coisa que não troco são os meus momentos vividos, eles são meus, deixe-me ser egoísta, às vezes é necessário pra preservar quem somos. E disso eu sei. Meus momentos, meus amigos, minhas histórias, minhas músicas, minha memória. Isso é tudo meu. E não empresto. Pode olhar, poucos vão ver mesmo. Mas só olhar. É meu! Cada um com o seu!
Nisso o tempo não mexe. Na memória ele pode fazer confusão quando acumulamos memórias demais, mas enqunto der pra lembrar, está valendo. Aliás, sempre vale! Vale tudo que se vive, vale tudo que se sente, sozinho ou acompanhado, a vida é nossa, o tempo é nosso.
E, tempo, tira o olho, viu!? Fica quietinho, que eu já corro demais por ti!

Um abraço, alguns segundos de ócio e até breve!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Puf, Puf...! Ai, quanto pó!


Espanador em punho, balde, vassoura e paninhos; estou longe há tanto tempo que a poeira tomou conta desse blog! Mas vamos acabando logo com isso. Desde quando um final de semestre acaba com minha inspiração? Ó, nem vou me prolongar muito nisso, ultimamente meus escritos são tão geológicos, que sou capaz de começar de começar a descrever a formação de um mineral aqui ao invés de falar de poesia. Mas já que o blog não possui regras, eu é que não vou reclamar, ninguém mandou querer criar um espaço livre, blábláblá... Liberdade demais também complica, tenhamos foco. Aqui, nesse post ao menos, me livro de compromissos e busco a liberdade de expressão. Não que a geologia não me proporcione isso, muito pelo contrário, bolar e entender teorias sobre a Terra e o Universo exigem muito pensar. Mas voltando ao proposto: a liberdade.
Final de ano é sempre a mesma história, aliás, esse ano até parece que o tempo está de brincadeira comigo e quer passar mais rápido. Pode?! Final de semestre, correria no trabalho, faculdade, família, círculo de amigos, festinhas aqui, comemorações ali, bebedeiras de sobra, tempo e dinheiro (que dizem ser a mesma coisa e eu ando desconfiando que isso seja verdade) de menos. Pô?! Alguém avisa pro tempo pra ele passar mais devagar! E aproveita e diz pra ele que sem ar eu não vivo e com essa correria toda até meus pulmões pedem férias! Socorro! Faz calor e meus neurônios poucos se batem fritando lá dentro da cachola. No inverno eles congelaram, é verdade, mas a gente nunca se satisfaz, não adianta. Se é pra esquentar tanto, preciso de um mar aos meus pés, um ventinho, um guarda-sol e um drink pra trabalhar e viver. Poderia ganhar a vida assim, aposto que produziria bem mais, mais refrescada, mais calma, mais tranquila e mais bêbada também, óbvio. Tudo de bom!
Mas a vida não é fácil, ninguém disse que seria. E se dissessem eu não acreditaria. Prefiro ficar com meu calor, minha falta de tempo, meu celular que acaba a bateria sempre na hora que não deve e saber que tudo está normal. Ou não! A quem eu quero enganar?! Quero é vida mansa, quero é poder ter tempo, quero rir enquanto o mundo cai. Mas enquanto isso não acontece vou mentindo e dizendo que tudo está bem, que adoro o calor e que sim, topo aquela jantinha de final de ano. Adoro!

Um abraço e até breve, até um dia um pouco mais quente, se isso for possível!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Poetizando a manhã



Existem poucas coisas na vida como a poesia, o amor talvez, mas o amor ainda é mais complexo, já a poesia vem de uma forma que pode ser singela ou gritante, mas vem e abre nossos olhos, nossos ouvidos, nos mostra o mundo e depois nos abraça pra consolar. Seja através de um poema ou de música, a poesia mexe conosco, nos mostra nosso lado sensível, que tantas vezes temos que esconder pra sobreviver no cotidiano corrido.
Mas quando a poesia invade é como o ar que entra nos pulmões depois de um longo período de prisão interna.
Já dizia um mestre, Baudelaire, "Todo homem saudável consegue ficar dois dias sem comer - sem a poesia, jamais". Concordo. E como não? Comer é inevitável, mas perceber a poesia bailando em frente aos olhos também é.
E assim eu deixo um abraço e o desejo de um dia repleto de poesia pra todos! Um dia não, uma vida toda de poesia, a cada instante, um respirar com ritmo, um andar sublime e atitudes de verdade, do coração, que é de onde vem a poesia. Podem até dizer que é algo de Deus, algo no Universo, da Mãe Terra (chamem do que quiser), eu creio que ela venha de dentro, influenciada pelo meio, claro, mas manchada com o que existe de mais secreto em nós, nossa alma.

Forte abraço e até breve!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A alquimia de cada dia

Penso que renovamos a cada manhã nossas oportunidades; cada novo nascer de sol nos permite mais tentativas, e se tudo der certo, novos ganhos. Cada um sabe de si, sabe do que precisa para viver tranquilo, mas nunca é demais conhecer novas formas de pensar. Conversar, conhecer pessoas, ver por outros ângulos é uma rotina que me permito. E isso deve ser feito diariamente, rotina mesmo, só que cada vez é diferente da outra. Mais mundos, mais opiniões permitem complementar, e mais, afirmar o que acreditamos; e isso é essencial.
Para inovar os pensamentos e trazer um mundo novo, pelo menos pra mim, e penso que pra muita gente, o Sarau com Café desse mês traz o tema Alquimia. O que antes era privilégio dos leitores de Paulo Coelho, será agora dos frequentadores do Sarau com Café! Nosso encontro será dia 29.09, às 19h e 30min, na Cafeteria Sabor Café, em Taquara.
Apareçam! E venham saborear conosco o gostinho da novidade e aceitar (ou não) novas vistas dos mesmos pontos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Luz, câmera, solidão!

A vida não é filmada;
sofremos em plena solidão.
E a dor é só nossa.
Dividimos as lágrimas, os problemas,
mas a dor continua lá.
E não adianta fugir,
Não adianta ocupar o tempo com besteiras,
A cabeça pensa no que passou sem esforço algum.
Como um bumerangue,
Vai longe e volta,
para nos atingir pelas costas,
quando menos esperamos.
A falta, o vazio, não serão preenchidos.
Pelo contrário,
cada vez abrimos mais talhos.
E no escuro, sofremos sozinhos.
Abraçados na dor,
disfarçada de travesseiro.
E apertamos a dor,
para extinguí-la,
mas ela permanece ali,
firme, a nos observar.
E continua ao nosso lado,
debochando das tentativas estúpidas
de tentar esquecer.
Ela somente tem pena
dos poemas sofridos que criamos.
Quando escrevemos é a dor que nos abraça e consola,
criando conosco o texto.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sambando a despedida

Deixe o vento soprar,
Deixe o castelo ruir,
Deixe o tempo passar,
Que eu decido onde ir.

Se eu vou, posso não voltar.
Com malas prontas a esperar,
Me embalo e sigo pro sul.
Daí que eu começo a cantar.

Não vou nem me despedir,
Saudades, sei que vou deixar,
Deixo também uns corações,
Desses nunca vou me curar.

O tempo arranja outra vez,
Gira e volta a cantar.
De tempos em tempos, eu sei
O destino volta a cruzar.

Quem canta e distorce canções
Pode nesse mundo chorar.
Guarde bem junto seu coração,
Não o deixe por aí se assanhar.

No embalo desse violão
Já vou me esquecendo do tempo,
Aquele velho safanão,
Me tenta pra ver se’u aguento.

E eu, que já não sou boba,
Danço e saio de mansinho.
Pego a mochila e vou,
Sozinha achar meu caminho.

Pela estrada vou cantando
Melodias leves pra sambar.
Em cada passo uma certeza,
A música vai me guiar.


Abraço e até breve!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pirando um pouquinho mais

E pra sacodir essa sexta-feira, bora pirar nessas imagens bem viajandonas, especiais para essa sexta-feira maluca de quente e tempo querendo chover.
Detalhe, elas estão paradas, juro! "São seus olhos!" hahaha. É pura ilusão, meu bem!








Bom findi e até breve!

Passado!



Momento relembrando a infância loser que a gente era obrigado a ter!
Aliás, isso me trouxe um velho trauma de infância à tona. Na festa de natal do colégio de freiras onde eu estudava, todas as meninas sonhavam em ser a Maria, o papel mais importante, sem sombra de dúvida, até eu que tinha cabelos e unhas coloridas. Acotece que nunca fui a Maria, só as loiras, de cabelos longos e sorrisos perfeitos eram, eu não. Aí sabe quem eu fui? Sim, claro, eu ficava no presépio, ficava até perto da Maria, mas nunca fui a Maria. Eu era a vaca.
Não, espero que não tenha sobrado fotos desse momento. Sou capaz de esganar alguém que ressussitar aquele momento trágico da minha vida!
É, nem sempre estar no lugar certo é bom, você pode acabar sendo a vaca da situação!

Um abraço, uma boa sexta-feira e até breve!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

E para agosto, para todos os gostos, com muito bom gosto... (Ai! Chega de rima fajuta!)



Nossa convidada do Sarau com Café do mês de agosto é a escritora infanto-juvenil Léia Cassol. Léia virá para colorir nosso momento com muitas histórias, canções e descontração! Será dia 25.08, às 19h e 30min, no espaço junto à cafeteria Sabor Café e à Livraria Nova Letra, com entrada gratuita.
Apareçam e venham conosco para um mundo onde tudo é possível e onde as histórias recriam as crianças dentro da gente!

Um abraço e até breve!

E agora?

Pensemos:
Gatos caem sempre de pé. Isso é fato. O pão cai sempre com o lado da manteiga pra baixo. Inquestionável.
Agora, o que acontece se colocarmos um pão com a manteiga, virado pra cima, amarrado no gato? O que cai do jeito errado? Aliás, cai? Podemos gerar a antigravidade? Até quando o gato ficará flutuando? E girando?
Oh! Pobre gato!

Não sejamos o gato flutuante preso na antigravidade. Tenhamos nossa própria vontade. Façamos o que a vida não indica, mas o que o nosso coração sussurra pra gente. Nem tudo é o que parece, nem sempre estamos presos e mesmo que estejamos, existem formas de escapar e fazer o mundo girar, ou conforme a teoria ali de cima, podemos cair de costas se for para escapar da inatividade. Tenhamos coragem de mudar e assumir os riscos. Que assim fiquemos todos marcados, riscados, risca de giz é lindo. E bolinhas. E malhado. Gato malhado caído no chão é melhor que gato branquinho flutuando limpinho num mundo que não existe. A sujeira da atitude é melhor que a limpeza disfarçada e distante.




Um abraço e até breve! Boa sexta-feira 12!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

E a honra, cadê?

Hoje na verdade não trouxe um sonho, mas sim um pesadelo. Eu já disse algumas vezes, mas algumas histórias temos que contar várias vezes e essa eu insisto: Gosto de sonhar de olhos abertos, para poder bolar a forma de colocar o sonho em prática. Mas quando se trata de um pesadelo, é melhor estar dormindo mesmo.
Não acreditei quando li hoje cedo no jornal sobre o processo que o músico gaúcho Tonho Crocco está sofrendo perante o Ministério Público do Estado. Só pode ser piada!
Quem processa o cara é o ex-presidente da Assembléia Legislativa e atual deputado federal, Giovani Cherini (guardem esse nome, esse é o cara que pode, num futuro breve, impedir tuas manisfestações culturais, artísticas e sociais), em função da música "Gangue da Matriz", composta no final de 2010; nela são expostos os nomes dos 36 deputados que votaram a favor do aumento de 73% do salário dos próprios salários.
O músico é acusado por crimes contra a honra. Agora, por favor, me digam, onde diabos está a honra desses senhores deputados? 73% de aumento? Professores ganham quanto de aumento? Menos de 10%. Isso sobre um valor que já é vergonhosamente baixo. Só para não ficarem dúvidas, o salário dos deputados foi de R$ 11.564,76 para R$ 20.042,34. Ah ok! Só para ficar registrado. Quem comete crimes contra a honra mesmo? Quem deveria ser processado?
Segue aqui o link do Manifesto contra a censura e pela liberdade de expressão de Tonho Crocco (http://www.tonhocrocco.com/novo/index.php?main=blog_view&id=15). Fica o pedido: comentem, opinem, façam algo. A liberdade de expressão e os nossos direitos não podem ser abafados. Não vamos deixar esse pesadelo se tornar real. Essa luta também é nossa!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aniversário em grande estilo!

Qual a melhor maneira de comemorar o aniversário? Uns diriam que é com os amigos. Outros diriam com bebida. Outros diriam que é com música. Eu diria que é com tudo isso e mais, com um dos maiores nomes do rock no estado; Alemão Ronaldo!
Foi assim o aniversário de 8 anos do Sarau com Café, comemorados na última sexta-feira, 22.07. Contamos com a presença ilustre do rockeiro Alemão Ronaldo, que encantou o público, que cantava todas as músicas junto, ria com as histórias do cara e se emocionava lembrando de fatos que somente alguém que viveu e vive o rock gaúcho como o Alemão poderia contar.
Agradecemos a presença do público que mais uma vez compareceu, participou e abrilhantou a noite do sarau. Valeu, gente, valeu a força! O espaço é sempre de vocês!
E um agradecimento enorme ao Alemão Ronaldo, que trouxe todo seu carisma e talento para nos presentear na noite de sexta! Adoramos o presente! Mesmo!
Parabéns aos companheiros de sarau, Rose, Anna, Chico e Adolfo, a força de vontade e o talento de vocês é que nos trouxe até aqui!
E que venham mais 8, 18, 34 anos de Sarau com Café!
Abraço bem forte e até logo!



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rock n' roll all night!



Vai morrer, não vai, essa não é a questão; morrer todos vamos, mais cedo ou mais tarde e fico tranquila ao saber que curti e, no meu modo, honrei o espírito do rock.
O rock que nasceu como toda arte, com o intuito de extravasar um incômodo latente no peito. Era batida, era um ritmo e muito mais do que isso, era (e ainda é, pois a essência não mudou) a forma mais clara de expressar a visão de mundo. É instinto pensado. É pensamento sentido. É o pulso da vida num batucar, num assobiar, ou no berro mais alto que a garganta conseguir dar.
É isso que sinto nos 365 (mais nas 6 horas perdidas por aí) em que escuto rock n' roll. E tenho certeza que muitos também se sentem assim. O rock é uma das únicas certezas que tenho na vida, um dos únicos amores eternos, até porque ele está comigo há tanto tempo, que nem adianta tentar mudar. É ensinamento de mãe, parte dos 10 mandamentos: Honrarás pai e mãe. Viverás o rock diariamente. Não matarás, a menos que seja pagodeiro (Brincadeira! Não pude perder...). E por aí vai.
Hoje e em todos os dias, que viva o que for verdadeiro, o que vem da alma, o que canta e embala com ritmo e força. Viva o espírito do rock que vive e sempre viverá enquanto esse pulsar estiver vivo dentro do peito de quem usa um All Star, de quem carrega sua guitarra como parte do corpo, de quem agarra seu disco favorito como se fosse a mão de um irmão, de quem chora ao ouvir seu hino do rock e se joga no chão quando o riff acaba. Viva mais um dia de Rock!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sarau com Café em festa!



"O Sarau com Café só não te leva pra casa e não te pega no colo, mas te conta uma história, te fala de amor e traz o Alemão Ronaldo para o nosso aniversário de 8 anos!"

É isso aí, gente!
Quem estiver a fim de rock'n roll, é só chegar para o nosso aniversário! Será dia 22 de julho, às 19h30mi. Para comemorar os nossos oito anos de atividades em Taquara e na região, o Sarau com Café terá como convidado (mais do que) especial o músico Alemão Ronaldo, que fará um bate-papo com os fãs e a comunidade interessada, além de relembrar seus maiores sucessos.
O encontro, como sempre, tem entrada franca e ocorrerá no espaço junto à Cafeteria Sabor Café e Livraria Nova Letra. Vale lembrar que o sarau de oito anos acontecerá excepcionalmente numa sexta-feira, dia 22 de julho.
Apareçam! Venham falar, cantar, respirar rock'n roll conosco e com o Alemão Ronaldo!

8 anos de Sarau com Café com muito Rock! Até mais!

Abraço e até breve!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Entre um cigarro e um chiclé, uma parada.

Foi num desses momentos que em ninguém espera nada,
Quando estamos jogados no mundo,
Banhados pelo sol
E acariciados pelo vento.
Não se ouvia nada,
Nada além da conversa das árvores.
Até os pássaros pararam para ouví-las.
Foi assim, sem aviso, nem notícia.
Um cara parou do meu lado
E me ofereceu um cigarro.
Eu agradeci e disse que tinha parado.
Além do mais, estava mascando um chiclé de menta.
Não quis perder o doce momento.
O cara me falou sobre andanças mundo afora,
"andarilho louco", pensei.
Olhar fixo, vestimenta simples.
Falar forte, convicção ao gesticular.
Batemos um papo.
Coisas de bêbado,
falar da vida.
Aí do nada, o cara acabou o cigarro,
levantou e disse:
"Segue em frente, meu! Boa sorte!"
E foi-se.
Nunca mais o vi.
Mas digo algo, e com certeza,
Não existem olhos como aqueles!
Aquele cara não era daqui.
São coisas que acontecem naqueles momentos
em que ninguém espera nada.
É quando a esfera gira
E o Cosmos conspira a nosso favor.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Café com os Beatles

É, não é bem assim, não estaremos com OS Beatles e nem fazendo uma sessão espírita, é a reunião do Sarau com Café e do Sarau Beatles. Mais uma vez, temos o prazer de juntar os dois projetos e falar, cantar e discutir Beatles. Afinal, gostando ou não, quem nunca embalou o pezinho na "Yesterday" ou se acabou gritando em "Don't let me down"?
Estaremos juntos nesta quinta-feira, dia 16 de junho, às 19 horas, na Fnac do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. Grande parceria com Marcelo Astiazara e Tiago Rubens Goulart, interpretando os clássicos dos Beatles, e o grupo Sarau com Café de Taquara, num bate papo descontraído com curiosidades sobre os Garotos de Liverpool. A entrada é franca.

Confiram o folheto virtual no link. Estamos na página 46.
http://www.fnac.com.br/swf/banners/agenda_cultural/2011_junho/

Esperamos por vocês!
Abraço e até breve!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sarau com Café Namorados



Conte-nos sua história de amor, desilusão amorosa, de encontro ou desencontro, de sonho, fantasia ou loucura.
Vale tudo, conto, poesia, crônica e até letra de música, desde que inéditos, nunca publicados. Envie seu texto para o e-mail saraucomcafe@gmail.com, até o dia 27 de junho. Mais informações aqui pelo blog e pelo próprio e-mail.
A melhor história receberá premiação e será lida no sarau.
Participe!

Abraço, até breve!

terça-feira, 24 de maio de 2011

"Once upon a time..."


Não importa se você é um vadio, perdido pelo mundo, like a rolling stone, se não tem como ir pra casa, se ninguém te conhece, a vida apronta, te apresenta várias faces pra mesma situação e a gente só se pergunta "How does it feel?". Ah! Sei lá, às vezes sequer sentimos, mas uma coisa é verdade, quando não se tem nada, não se tem nada a perder, então o negócio é seguir em frente.
Culpar os outros pelos nossos erros é errar mais ainda. E se você não quiser mais trabalhar com a Maggie, saia. A fazenda dela não presta, de qualquer forma.
Não adianta remoer o passado, o futuro nos abana, basta seguir a estrada. A resposta de tudo, meu amigo, está sendo soprada no vento.
70 anos de um mito não poderia passar assim como o vento, fica a minha lembrança ao aniversário de Bob Dylan, que com sua poesia crítica e bela encanta gerações e as coloca em frente à heaven's door. Que o Tambourine Man toque um bela canção pra ele!

Mais um para a coleção


Nós colecionamos saraus! E para todos que têm essa mania absurda como a nossa, sejam bem vindos! E para os que não têm, também! Afinal, não colecionar já é colecionar nada! E todos colecionamos momentos, guardadinhos na caixinha da memória ou na gaveta funda que é a nossa alma.
Por isso, o Sarau com Café apresenta "Os colecionadores" e convida todos para quinta-feira, às 19h e 30min, aparecerem em Taquara, para dividir mais esse momento conosco, abrindo as caixinhas, mas cuidando para que nada escape.
Abraço e até breve!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Deslizamentos do tempo

Um segundo.
Um segundo que pareciam horas.
E há horas eu já não sentia
o que aquele dia me fez sentir.
É que tudo um dia parte.
Vai embora, parte em dois
E cada lado se separa.
Norte e Sul afastam-se
Não sei qual a direção
que aquele sentimento tomou.
Se partiu de barco ou avião.
Ele foi
E não existem mais chances de voltar.
Sobraram os sinais dele
Escritos pelo avesso no passado.
Provando que tudo muda.
Até a certeza da própria mudança.
Pois, quem sabe eu tente...
Quem sabe eu conserte meu velho relógio cuco
e tente voltar no tempo.
Será que o sentimento volta?
A cada volta dos ponteiros
um sorriso ou uma lágrima.
Dois segundos.
Foi o tempo que durou
o velho sentimento que voltou.
Voltou e novamente partiu.
Pois, como já se sabe,
Tudo um dia parte.
Tudo muda.
E deixa muda uma voz
que antes falava alto.
E contava.
Contava nos dedos das mãos
Os segundos que teimavam em não passar.
E hoje passaram.
Até demais.
E sem volta.
Adeus, meu relógio cuco!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Once

Sabe quando algo, aparentemente longe de ti, gruda e passa a fazer parte do teu ser, completando um espaço com beleza, leveza e sentido. Isso até parece amor. E deve ser mesmo.
E é exatamente disso que falo, pois é disso que fala um filme, antigo já, de 2006, mas que não tinha caído ainda na minha mão, porque acredito que as coisas têm momento para surgirem em nossas vidas e domingo passado foi o momento desse filme. Falo de "Once", um filme simples, barato, com trilha sonora sublime, atores europeus, quase um musical, com uma alma linda. A história é singela, o amor entre um cantor de rua e uma vendedora de flores, que canta e toca piano como um anjo. Num clima de amor puro, amor amigo, amor musical, amor humano, nada de carnal, absolutamente nada, os dois passam a se descobrir. Têm momentos que torcemos pelo romance entre os dois, mas depois percebemos que o melhor aconteceu. O romance universal aconteceu. Lindo.
Mas o que me enche a alma a semana toda é a trilha sonora do filme. MEU DEUS! Não paro de escutar, vozes sinceras, vindas dos céus, ou de dentro da alma, de longe, de um lugar onde nada mais importa, só o sentimento. Chega a doer de tão sincero.
Mais do que recomendado, "Once", ou na tradução, Apenas Uma Vez, lava os olhos e a alma.

Um abraço em ritmo musical e até breve!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Antes tarde do que mais tarde ainda

É, minha gente, nem sempre estamos alinhados com o tempo, ou melhor, nem sempre nosso tempo anda em sintonia com o tempo em geral. E giramos, giramos, achamos que estamos em tempo de tudo, ou quase tudo, e na verdade deixamos muito esperando pelo caminho. Algumas coisas podemos recuperar e fazer, outras passaram e simplesmente ficaram no caminho, aguardando para sempre ou fugiram desesperadas, sem que sequer saibamos do que se tratavam.
Mas nem tudo foge, algumas esperam pacientemente pela gente. E eu volto, eu sempre volto para revê-las. A que recuperei hoje é a foto do último sarau, de um mês atrás (nem faz tanto tempo assim).
Aí já fica o convite para o sarau de hoje, na Cafeteria Sabor Café, junto à Livraria Nova Letra, às 19h e 30 min., em Taquara. Apareçam!

Um abraço apertado, sem tempo de duração, e até breve!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tu sabes qual é o teu problema?
-Ele disse sem acreditar nas lágrimas dela-
É que tu não tens coração!
- Ele estava certo.
Pela primeira vez, certo.
Mas não completamente -
Tu não sabes de nada!
- Ela disse focando o mundo que passava -
Meu coração foi jogado longe,
Abandonado numa estrada
E deixado para que qualquer motorista embriagado
o fizesse em pedacinhos, sem sequer perceber -
Oh! Passei por algo! -
Era o meu coração!
E se hoje não tenho coração,
a culpa é do motorista,
ou de quem o jogou na estrada,
mas não minha.
E muito menos tua.
Quem sabe se tu vivesses chegado antes do acidente...
Desculpa, é que hoje não sobrou um caquinho sequer -
E quem partiu foi ela.
Sem coração.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Inevitável queda eterna

Sinto a noite cair
E ao invés de cair também,
Minha dor aumenta,
O vazio impossível de se preencher é mostrado.
Cratera gigantesca,
Que abriga dragões e seres grotescos.
Todos tão sedentos quanto eu.
Em busca de alívio,
Mas não é isso,
Movimento e satisfação, sim,
Um voo talvez,
Que alcance as alturas
E paire por séculos,
Sedimentando angústias
E decantando em paz.
Serão dragões e gárgulas num voo louco,
Numa sinfonia de urros,
Que acordarão os antigos dinossauros,
Para bailarem na Terra.
Porque estes também possuíam crateras,
Até que a cratera maior os petrificou.
E quem sabe é essa a resposta.
Talvez somente depois de extintos
paremos de sofrer.
Somos os dinossauros do nosso tempo.
Vagando pelo mundo
e cuidando para não cair nas crateras de outros;
No vazio infernal que cada ser carrega em si.
Temos certeza da nossa futura extinção inadiável
E mais certeza ainda na impossibilidade
de preencher esse vazio imenso.
Que os futuros olhem nossos fósseis,
daqui há muitos milênios,
E saibam que sentimos o mesmo que eles.
E assim nossos antepassados
E os deles,
E os anteriores.
Numa cadeia de dúvidas
que nunca foram respondidas.
Mas que isso não tire deles a esperança,
Pois é necessário descobrir o jeito,
Preencher o buraco com algo.
Falta só saber com o que.
A missão será deles.

terça-feira, 22 de março de 2011

Eu voltei...


Então gente... Voltamos!

O Sarau com Café entra o ano com todo o gás, trazendo música, literatura e convidados de maior qualidade, dando continuidade a um trabalho que comemora seus oito anos em 2011 e conta com o público fiel de cada mês para seguir em frente.

O encontro está marcado para dia 31, às 19h e 30min, na Cafeteria Sabor Café, que fica na Rua Emílio Lúcio Esteves, 1180, em Taquara.
Contamos com a presença de todos!

Forte abraço e até breve!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pela manhã é bem bom


Ok. Já que não tem vodka, eu vou pegar um café.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

(Ins)piração do dia



"I hate to look into those eyes and see an ounce of pain..."

Guns n' Roses e Jurassic Park tem tudo a ver, não sei porque, mas tem. É tipo aquelas coisas, todos têm um período que negam que gostam, mas no fundo são apaixonados! Por Guns ou por Jurassic Park.
Dedico o dia de hoje a ouvir Guns n' Roses e ver Jurassic Park! É tudo muito rock n' roll!

Um abraço de tyranossauro dançando como o Axl! Até breve!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Aos poucos, bem pouquinho.


Cada um na sua,
Um de cada lado,
Com sua vista do ponto,
Separados pelo ar
e unidos quando der.
Sem misturar,
aí vira baderna.
Evitemos escândalos,
Que a vida já grita demais.
Só o olhar já basta para ensurdecer.
E que olhos!
Vamos olhar para dentro de nós
E buscar abrigo no nosso interior.
Sem ataques,
Só toques.
E a distância que diminui sem querer.
Deve ser o vento a favor,
Ou a movimentação continental,
Que aproxima aos poucos.
Mas tão pouco mesmo...
E no encontro inevitável,
o que virá?
Surpresa!
E dessa você certamente vai gostar.
Encoste.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Previsão de hoje: Chuva intensa.

Adoro dias de chuva, adoro me molhar. Depois seca. Trocamos de roupa, não de memória, não do gosto do gelado tomando o corpo e refrescando a alma. Mesmo que na hora errada, mesmo que no inverno, o frio repentino da chuva sem sombrinha vem para nos provar que somos vulneráveis. Coisa que esquecemos ao curar uma gripe com antigripais. Estamos abaixo da chuva, sempre. Mesmo que ela não esteja aqui, nós estamos, aguardando por ela. Olhando para cima, sentindo que algo falta. Disfarçamos, olhamos para o lado, para alguém que passa e silenciosamente também sente o vazio que a chuva deixa no peito quando parte.
Fico animada em dias chuvosos, sinto-me ansiosa, como se algo de bom fosse chegar junto com a chuva. Como se ela fosse a mensageira de algo bom. Fico mais sensível com a chuva, dengosa até, mole, mole.
Dormir com chuva, saracotear na chuva, olhar filme com chuva, esquecer do filme e olhar só para a chuva, chuva no café preto, chuva na janela (por essa tenho especial afeição).
A chuva nos relembra momentos especiais, que foram especiais pela chuva.
E não quero saber se outros não gostam dela. Não quero sequer lembrar que outros pensam nela. Eu penso, eu sinto. Até com certo ciúme. Sinto-me ligada com a chuva e quem com ela se liga, está ligado a mim também. Conectora, a chuva. Meio de transporte de sentimentos. Sem a necessidade de palavras. A chuva leva somente sensações.
Provavelmente minha paixão pela chuva seja minha ligação ainda com meus tempos de réptil saindo d’água e tomando a terra firme. Guardo muito dos meus antepassados comigo ainda. Quando a incerteza da vida em terra firme só era amenizada com o encharcar do solo, aliviando a secura e invadindo de vida o meio.
Somente num dia como hoje mesmo para que eu transpusesse tudo que sinto com a chuva dessa forma no papel. Somente um dia de chuva pode libertar nossas sensações e revelar quem somos. Caia chuva.


Abraço molhado de chuva, até breve!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mudança. Motivo: abandono, separação

Faço um comunicado:
Briguei com meu espírito natalino! Estamos nos separando!

Vou explicar como foi:
Pô, logo eu que prezo pelo bem, pelos bons pensamentos e sentimentos, tenho que passar por essa situação.
Estava eu num mercadinho, um menino foi comprar pão (só pão, nem sequer um chiclezinho!) e na hora de pagar, largou umas moedas e faltaram 18 centavos. A caixa, sem lançar um único sorriso, disse numa voz irritada "faltou 18 centavos, vai pra casa e me tráz!" O menino não era pobre, nem nada, mas era um meninho, pô! Ela não iria morrer por deixar passar 18 centavos. Repito, era só pão, mais nada! Não pude fazer nada na hora, fiquei sem reação, apavorada e várias pessoas me separavam do menino. Mas quando chegou minha vez, paguei minha conta, mais os dezoito centavos do menino, desejei um feliz 2011 para os empregados do mercado (que se apavoraram com uma pessoa educada. Eles devem atender somente ogros.), mas não me aguentei, larguei um "iria morrer por 18 centavos, mesmo!". Ah! Nessa hora mandei meu espírito natalino pra P#t@ que lhe deu à luz! E fui embora praguejando, inclusive as pessoas que estavam na minha frente e não fizeram nada para ajudar a criança. Algumas, que estavam a minha também frente na rua, ouviram. Que bom!
Pô! Gente! Eu juro que eu queria me manter calma e serena, mas pessoas são muito complicadas. E um dia ainda me perguntaram o motivo d'eu fazer geologia e não algo na área de comunicação. Será que precisa de resposta?

Humanidade perdida do caramba!

Um abraço, mesmo sem meu espírito natalino, e até breve!