quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Puf, Puf...! Ai, quanto pó!


Espanador em punho, balde, vassoura e paninhos; estou longe há tanto tempo que a poeira tomou conta desse blog! Mas vamos acabando logo com isso. Desde quando um final de semestre acaba com minha inspiração? Ó, nem vou me prolongar muito nisso, ultimamente meus escritos são tão geológicos, que sou capaz de começar de começar a descrever a formação de um mineral aqui ao invés de falar de poesia. Mas já que o blog não possui regras, eu é que não vou reclamar, ninguém mandou querer criar um espaço livre, blábláblá... Liberdade demais também complica, tenhamos foco. Aqui, nesse post ao menos, me livro de compromissos e busco a liberdade de expressão. Não que a geologia não me proporcione isso, muito pelo contrário, bolar e entender teorias sobre a Terra e o Universo exigem muito pensar. Mas voltando ao proposto: a liberdade.
Final de ano é sempre a mesma história, aliás, esse ano até parece que o tempo está de brincadeira comigo e quer passar mais rápido. Pode?! Final de semestre, correria no trabalho, faculdade, família, círculo de amigos, festinhas aqui, comemorações ali, bebedeiras de sobra, tempo e dinheiro (que dizem ser a mesma coisa e eu ando desconfiando que isso seja verdade) de menos. Pô?! Alguém avisa pro tempo pra ele passar mais devagar! E aproveita e diz pra ele que sem ar eu não vivo e com essa correria toda até meus pulmões pedem férias! Socorro! Faz calor e meus neurônios poucos se batem fritando lá dentro da cachola. No inverno eles congelaram, é verdade, mas a gente nunca se satisfaz, não adianta. Se é pra esquentar tanto, preciso de um mar aos meus pés, um ventinho, um guarda-sol e um drink pra trabalhar e viver. Poderia ganhar a vida assim, aposto que produziria bem mais, mais refrescada, mais calma, mais tranquila e mais bêbada também, óbvio. Tudo de bom!
Mas a vida não é fácil, ninguém disse que seria. E se dissessem eu não acreditaria. Prefiro ficar com meu calor, minha falta de tempo, meu celular que acaba a bateria sempre na hora que não deve e saber que tudo está normal. Ou não! A quem eu quero enganar?! Quero é vida mansa, quero é poder ter tempo, quero rir enquanto o mundo cai. Mas enquanto isso não acontece vou mentindo e dizendo que tudo está bem, que adoro o calor e que sim, topo aquela jantinha de final de ano. Adoro!

Um abraço e até breve, até um dia um pouco mais quente, se isso for possível!

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