quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rock n' roll all night!



Vai morrer, não vai, essa não é a questão; morrer todos vamos, mais cedo ou mais tarde e fico tranquila ao saber que curti e, no meu modo, honrei o espírito do rock.
O rock que nasceu como toda arte, com o intuito de extravasar um incômodo latente no peito. Era batida, era um ritmo e muito mais do que isso, era (e ainda é, pois a essência não mudou) a forma mais clara de expressar a visão de mundo. É instinto pensado. É pensamento sentido. É o pulso da vida num batucar, num assobiar, ou no berro mais alto que a garganta conseguir dar.
É isso que sinto nos 365 (mais nas 6 horas perdidas por aí) em que escuto rock n' roll. E tenho certeza que muitos também se sentem assim. O rock é uma das únicas certezas que tenho na vida, um dos únicos amores eternos, até porque ele está comigo há tanto tempo, que nem adianta tentar mudar. É ensinamento de mãe, parte dos 10 mandamentos: Honrarás pai e mãe. Viverás o rock diariamente. Não matarás, a menos que seja pagodeiro (Brincadeira! Não pude perder...). E por aí vai.
Hoje e em todos os dias, que viva o que for verdadeiro, o que vem da alma, o que canta e embala com ritmo e força. Viva o espírito do rock que vive e sempre viverá enquanto esse pulsar estiver vivo dentro do peito de quem usa um All Star, de quem carrega sua guitarra como parte do corpo, de quem agarra seu disco favorito como se fosse a mão de um irmão, de quem chora ao ouvir seu hino do rock e se joga no chão quando o riff acaba. Viva mais um dia de Rock!

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