quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mentiras no pé do chinelo.

Putz! É dia da mentira e eu acreditando no que digo...
Minto.
Até parece que a mentira tem dia. Não parece, mas mentimos sempre. Nossas vidas são mentiras. O ar que é solto por nossos pulmões é mentira. É mentira a nossa idade, nossa sagacidade, nossa culpa e nossos arrependimentos.
A verdade existe, em algum lugar enterrada, mas existe (dizem). Eu, que acredito até na mentira, acredito nela também. É verdade! Não minto! Mas se todo mundo mente, estarei eu sendo sincera? E ao questionar minhas declarações, será verdade? Tão funda, será que ela ecoa de seus esconderijos e sussura algo de real em minhas palavras (pena que escritas e não gritadas aos quatro ventos)?
Sendo assim, podemos então instituir o Dia da Dúvida. O dia em que duvidaremos de tudo, da verdade e da mentira, do que vemos e do que fica obscuro aos nossos olhos, das nossas certezas e também da dúvida, no seu dia.
Daí alguém, filosoficamente, me diz: "mas eu duvido muito, todos os dias". Ah! Então tu não mente muito, muito tempo. Mente um dia só, por acaso? Aham! Certamente! Não faz sentido comemorar a mentira, como se ela fosse restrita a um só dia.
Sejamos sinceros nesse dia da mentira. Tentemos hoje, ao menos, não mentir! Ilógico, eu sei, até idiota essa possibilidade, mas inocentemente em busca de algo de coração.

Ok, eu confesso, menti. Foi na segunda, ou quinta linha desse texto. Nem eu mesma acredito no que digo. Deixem quieto!

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