Nos encontramos em
meio a um paradigma; estamos discutindo ideias filosóficas e de aplicabilidade
social num ambiente virtual. Para mim essa situação é bastante complicada.
Somos atropelados diariamente por um caminhão de informações e temos que saber
nos recuperar desses acidentes, recolher a carga a ser absorvida e continuar
vivendo, mais do que isso, criar nossas concepções de mundo e opinar sobre
tudo; na faculdade, no trabalho, em casa, com os amigos, família, todos exigem
nossa participação, mas nós mesmos não sabemos ao certo quem somos ou para onde
estamos nos dirigindo.
É certo que a informação
corre mais facilmente com o mundo virtual, mas algo deixa de ser compreendido
nesse meio. Penso que a tela confunde nossos olhos e a lágrima que deveria
hidratar nossa visão seca pois a luz exagerada do computador nos impede de
chorar. Mas aí me contradigo; eu não estava fazendo uma crítica ao exagero de
informações do meio digital?! Estou num blog! Alou?! Mas vivemos nesse mundo e
não há mais modos de fugir. É um meio de fácil troca de informações e de busca
por conhecimento. Ocorre que não é o único, ainda precisamos do contato físico,
do olhar, do ouvir de vozes, ainda precisamos perceber e receber a verdade do
olhar do outro. Essa é a maneira mais certa de captar informação, olho no olho,
várias vozes ao mesmo tempo e não “tec-tecs” de teclado. Pode me chamar de
cafona, mas ainda acredito em encontros e na necessidade do pessoal. Por isso,
se quem aqui lê, me conhece, peço que me ligue, me faça uma visita, olhe para
mim e espere uma resposta, certamente eu terei algo a dizer, nem que seja “me
mande um e-mail!”.
Um abraço e até
breve!
Nenhum comentário:
Postar um comentário