Eu falava da aceitação e do comodismo, coisas que me fizeram (meio sem vontade aparente, mas me corroendo por dentro para fazer, na real) criar este espaço para expor minhas ideias. Falava também de como é fácil, hoje, escrever; muitos escrevem, poucos com qualidade e menos ainda com qualidade e reconhecimento. Sempre me expressei com papel e caneta, minha ligação com eles é surreal, é meio inexplicável, mas com uma caneta e com minha agenda em mãos me sinto segura, segurança essa que uma tela e um teclado jamais me darão. É o fato de que o que está escrito, está escrito, ninguém apaga, no meio virtual qualquer um modifica, diz que é seu, se apodera e reescreve e caga com tudo!
Pronto, contei! Sou uma velha, tenho hábitos velhos, vontades velhas, impulsos velhos, crenças velhas e mais ainda, certezas velhas. Tenho certeza de quem sou, porque escrevo e para onde estou me dirigindo. Minha face até engana, mas meus pensamentos entregam a década em que nasci e todas em que vivi!
Essa porra toda pode não interessar a ninguém, e provavelmente não interessa, mas eu tive que escrever e aí surgiu O Blog dos Sonhos. Mais ou menos como Kerouac escreveu seu "O Livro dos Sonhos", com impulsos, sem regras, sem saber para onde iria e sem saber se sequer sairia do lugar.
As atualizações surgirão conforme minha paciência permitir, conforme a intensidade do sol, a direção do vento e o estoque da geladeira. Se o dia estiver quente, com pouco vento e minha geladeira tiver repleta de cerveja, não queira me ver em frente a um computador, please!
Ok, era isso.
Primeiro post, o de apresentação, foi leve e sincero. A primeira das características pode variar, mas a segunda certamente eu garanto!
Bela noite a todos!
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