terça-feira, 7 de agosto de 2012

Viajando aos passos

Ainda não conhecemos formas de viajar no tempo, a não ser através da memória. Assim, ontem, viajando, encontrei esse poema. Ele foi escrito há algum tempo, alguns anos já, mas é atual como se tivesse sido escrito ontem mesmo. E talvez tenha mesmo sido escrito.


Mais um passo


Se ao procurarmos o belo

Vemos o intrincado

Se ao buscarmos a harmonia

É a melancolia que nos invade

E, por fim, se quisermos a companhia

E tivermos a solidão,

Aceitemos nosso destino.

É a partir do caos que se dá a ordem

E viver no caos pode ser motivador

Não achamos a solução sem saber do problema

Ao ordenar o caos, acharemos nosso mundo.

Mais um passo

e deixamos de temer o escuro

Mais um passo

e abrimos o portal selado

Mais um passo

e a quietude nos conforta.

O que é da luz para a luz.

O que é da noite para a noite.

O que é do homem para o próprio.

O que é divino para mim.

No universo tudo é próximo,

O homem que criou as distâncias.

Diferenças até existem,

Mas dependem da vista que o homem tem do ponto.

É hora da cura,

A doença dominou o mundo.

Se os fins justificam os meios

São as frações que nos completam.

Símbolos perdidos,

Mensagens cifradas,

O homem sempre tentou esconder-se

Ocultar sua face do medo

Do medo da dificuldade,

Do medo da melancolia,

E mais ainda da solidão.

Mas é quando a luz abre seus olhos,

Que o homem sente.

Então se esquece dos medos.

Ao sentir, ele se enche de sabedoria.

Mais um passo

E a caminhada continua.



Um abraço, como ontem, como hoje e como poderá ser amanhã ou totalmente diferente, enfim, até breve!

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