Se eu
paro
Não paro
de verdade
Mas quem
disse que eu parei?
Foi o
tempo, foi?
Pra
ele eu estou sempre parada
Ou foi
a tempestade da tarde de hoje,
Que paralisou
meus olhos ao clarear o céu?
Pois não
acredite
Aqui estou
eu,
Correndo
como sempre
Minhas
mãos não me deixam parar
A caneta
quer música
Quer o
baile em plena terça-feira
Quer
dançar e fazer poesia
Que
só de brisa não se vive
E que
brisa a tarde fez hoje!
Mais que
vento
Mais que
chuva
O que
caiu foi um pedaço do céu
Bênção
em forma de tempestade
Levando
nossos medos embora
E deixando
o sorriso se abrir
Quem não
ri ao cair da chuva, pois?
Nem eu,
que parada estava, resisti
Voltei
ao movimento ao me molhar com o céu
A água
move
Muda e
carrega
Espero
um fluxo que me leve longe
E me
mostre que a tempestade ainda (m)olha por nós.
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